sexta-feira, 10 de junho de 2011

à primeira amiga, Natália

Numa tarde arredondada
Dobrei a esquina Criança.
Num rasante colorido
Contornei minha lembrança.
Sonhando fiz a volta
Nos contornos de risada.
Às voltas com o balanço,
Voltando da caminhada.

Caminhava balançando
O meu rabo-de-cavalo.
Galopava eu ia andando
Entre amigos e intervalo.

Tudo era festa
Festa era tudo.
Ao redor da brincadeira
Girava o mundo todo.
Dentro da choradeira
Cabia o parque todo.

A bagunça era tanta
Em roda da molecada
Que se brincava de tudo
Que se brincava de nada.

Fim da merenda é fim do recreio:
Esconde-esconde ficava em meio.

Salpicado de gritinhos
Vai o jardim acalmando.
Acalmando os seus brinquedos
Para não dormir chorando.
E amanhecer novo em folha,
Que os risinhos vêm raiando. 


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