meus dedos de louça
lavam copos de cristal.
meus jeitos de moça
afinal não fazem mal.
me enlouçam
me enlouquecem
de amor e castiçal.
Balouçam ao vento
os tantos cristais.
Soluça minha vida
ornada de ais.
E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
embebida
Prazer maior não pode haver...
Sentir o gosto
das lágrimas do outro.
O mais puro gosto
de um bem-querer.
Prazer maior
não sei conceber:
o aroma de nunca
te ver sofrer...
E deitar o ouvido ao solo
e escutar teu coração.
Ser capaz de ouvir a flor
germinando rente ao chão.
Tão
Tão devagar como o foi a Criação.
Tão enraizadamente
quanto a minha ilusão.
Sentir o gosto
das lágrimas do outro.
O mais puro gosto
de um bem-querer.
Prazer maior
não sei conceber:
o aroma de nunca
te ver sofrer...
E deitar o ouvido ao solo
e escutar teu coração.
Ser capaz de ouvir a flor
germinando rente ao chão.
Tão
Tão devagar como o foi a Criação.
Tão enraizadamente
quanto a minha ilusão.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
as mulheres mais maduras são os mais belos frutos da árvore da feminilidade.
são aqueles que mais perto chegaram do topo, que mais conheceram a vista lá de cima, que mais apreciaram o mormaço das tardes.
são frutos que não murcham, pois, à medida que o tempo passa, mais tenros e adocicados o calor do sol vai deixando..
quarta-feira, 16 de maio de 2012
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