A graça maior da vaca
É que ela não faz a menor idéia
Que o seu corpo malhado
É a carne de um poema.
Balança vaquinha do meu coração
Este sino doirado
E o rabicho no chão.
Mimosa querida
De pele malhada,
Donzela fornida
De leite recheada.
Teu balanço é uma graça!
São tuas tetas
São tuas tantas tetas
Que alimentam toda a minha vida.
Detenho-me a mirar-te,
Tuas generosas narinas,
Teus olhos enormes
Melancolicamente redondos...
Ah, vaca... Tu és toda um banquete!
Para os olhos... para a vida!
Para meus olhos pequenos...
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