E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
acidus
falar abacaxi
e afundar os lábios
no ácido frio
sentir o gosto
do amarelo macio
tirar do suco o suculento
não é acidental
nem acidulante
abacaxi, teu doce
é lento
demais! consigo te ouvir declamando
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