não existe remédio pr´a alma:
é sentar e escrever.
só assim é que o relógio
ao mundo pára de bater.
coração do tempo, vibra!
já não hei de te temer.
vem deitar
aqui no meu leito
vem entrar
aqui no meu peito
e escuta o silêncio
que a idade deixou...
foi aqui que os seus motores
a cidade estacionou!
fecha os ouvidos e escuta
o que a noite preparou...
o porão-túnel do tempo
nossa alma evaporou.
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