E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
fragmento de um cortejo
O uso pleno da segunda pessoa do singular,
no tratamento e na literatura, é a coisa mais erótica que existe.
"Podes tu ter a certeza
de que és volúpia pura".
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