E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
"é beleza demais para que o suporte meu pequeno coração"
Quero um amor
escrito em letras medievais.
Conseguir me contentar
com o que aporta aqui no cais.
Esta sede não me larga:
"Quero mais... Quero mais..."
Em meio aos canaviais
sussurram-me, pé do ouvido,
teus instintos mais carnais.
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