E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
tilintando
meus dedos de louça
lavam copos de cristal.
meus jeitos de moça
afinal não fazem mal.
me enlouçam
me enlouquecem
de amor e castiçal.
Balouçam ao vento
os tantos cristais.
Soluça minha vida
ornada de ais.
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