E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
eclipse
"Como é duro
amar maduro!"
A criança pula o muro
se espatifa no chão
puro.
Ser adulto deixa um furo!
Antes
o medo do escuro
Do que os frios dedos
do inseguro..
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