E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
entressafra
Há um relógio mordendo o meu sono,
estragando minha viagem
aos planetas siderais.
Ó meu Tempo maltratado,
que mal te fazem os mortais!
(A flor que eu fui tem andado ocupada,
passeando por outros
carnavais...)
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