Certa vez, ouvi do mundo:
"Pode revirar, apertar e espremer.
Do meu corpo, nunca ciência.
Só vai sair poesia!
Nãos vás tu me espremer
nessas tuas parcas palavras.
Deste teu Rodamoinho
dá-me só a tua Roda!
Sou as imagens
com as quais tu te iludes,
exalo minhas notas
suaves e rudes...
Delícia em teus olhos,
me arcoiriso:
no céu ponho um vôo
só para abrir teu riso.
Não tritures tudo isso
no moedor das palavras,
Não permita ao Rodamoinho
destruir a minha Roda!"
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