Recém-nascido dia
que carrego em meus braços,
oferta-nos a todos
a cura dos cansaços.
Oferece o remédio
concede-nos regaço.
Dia pequenino
de olhos frescos de manhã,
recém estás nascendo
e já me tomas por cristã.
(Mas não sou
E te venero.
Quero ser
tua devota.
Como o mar sempre contou
com a plateia da gaivota).
Por pequena te batizo
Batizando o meu afã.
Tens a sanha da castanha
e a polpa da maçã.
Se teu gosto de manhã
está me assanhando assim...
Vou-me embora à Jaçanã.
Vou-te a ver cantar pr´a mim.
Dou-te nome e dou-te colo.
Eu serei teu talismã.
Em troca de então cresceres
E me dares o Amanhã.
Ao final da leitura desejei profundamente ser tal ser. Esplendido!
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