E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
"perpassa levíssima"
viver e ganhar de presente
a palavra Deslindar.
escorrega pela berlinda
a palavra que quer me blindar.
Linda, linda e desliza.
Esvazia e sabe amar.
Quero correr ao teu encontro,
quero de ti provar o gosto
quero roçar no meu
teu rosto..
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