terça-feira, 31 de janeiro de 2012

frágil

Ó menina,
ó menina.
Menina que chora
e que mia.
Não duvide nunca
do teu gosto pela poesia!

Como te cai bem essa cor
sobre o riso triste,
o matiz de verniz 
sobre as dores
febris.
A poesia da tua vida
está brincando nos teus cabelos!
Vês?

Ó menina cor dos dias,
não te massacre nunca a urgência
dos teus versos capen
                              guinhos.

Que há se tuas rimas
não rimarem teu sentimento?
O poema também muda
com os humores do tempo.

E é tão bela essa feiúra
que embonita teus versos,

que eles não te condenam
e inda te esperam. 

Em ti confiam.



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