terça-feira, 31 de janeiro de 2012

doze de junho (a la Quintana)

Ah, igreja da minha rua...
Igreja da minha vida!
É em ti que um dia caso
quando eu for menos dorida...

Quando a vida der mais gosto
que esta hora sofrida,
quem sabe tua parede
ainda seja colorida.

Tua cruz pertence à tarde
Esta tarde tão querida.
Ao final de tuas torres
principia a minha vida.

Ah, pequena 
capela.
Fosse a vida tão cheirosa
quanto rimar cravo e canela!



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