E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
conto que enfada
Ah, nem queiras saber.
A infância é o mais frágil brinquedo!
É um palácio de cuidados
todo construído a medo.
Tens que te achegar-lhe aos poucos,
para o vidro não trincar.
Se teus ouvidos são roucos,
é um castelo de quebrar.
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