E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
janelas da calma
Mil estrelas tive que mirar,
olhos nos olhos o céu contemplar.
Até que chegasse gentil cavalheiro
que, chapéu na mão,
me estendesse ao altar.
Cumpriste a missão, céu.
Já posso chorar.
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