sexta-feira, 19 de abril de 2013

cão que ladra, morde

Ai ladrão da minha calma,
cão que mordes os meus gritos.
Tu transmudas minha alma
em tantos novos agitos!

Se em meus apelos há peles
aflitas
e em meus cabelos
emoções contritas,

É por teu desmedo
que tanto me excitas.
Desmedes teu cedo.
Em ti acreditas.

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