E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
E ela desce pelo monte.
Tão distante tão distante.
Ela monta no montante.
Tão lontante tão lontante.
Tão lontano..
Que eu me quedo a perguntar,
tão depressa cai-lhe o pano:
estou lejos ou lontano?
sou espanhol ou italiano?
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