E assim vai o poeta, como hábil escultor/esculpindo em pássaro/imprimindo em nuvem/o seu amor/com lápis de cor./Lapida em tudo que é morto/quanto é bom ser vivo./Tudo que um dia foi e quis ser de novo/emerge a pleno no coração do poeta./Sereias que súbito sobem à superfície.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
mingau
uma avó ambrosia
que quando choro, mia
quando sofro, espia
que me enche de carinho
que me lambe de alegria
me deito no teu ninho e
minha dor esvazia
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