segunda-feira, 19 de setembro de 2011

serenata

Tereza que é serena
merece o que é de nata.
Uma vez por ser pequena
outra vez por ser novata.

"Biscoito mordido
de nata noturna.
A lua é a certeza
da luta diurna.

Biscoito partido
no escuro da bruma.
As minhas certezas
se vão uma a uma.

(E sonha Tereza
sem pressa nenhuma).

Porção de massa branca
no estômago da noite.
O que era calmaria
virou o meu açoite.

Cada vez que a Tereza
lhe cai bem que se abiscoite."

Nenhum comentário:

Postar um comentário